2025 ROTAS Stand AnaAliaga1 2

Feira Nacional

27 – 31 de agosto

Estande E1
ARCA – São Paulo

Neste ano, o projeto da Galeria Luis Maluf leva artistas e trabalhos cuja pesquisa tem como foco a paisagem. Definida como o domínio do visível — aquilo que a vista abarca —, é a extensão de território que o olhar alcança: um conjunto de componentes naturais ou não, de um espaço externo, figurativo ou abstrato.

No acervo que apresentamos em nosso estande, é possível deparar-se com as grandes paisagens — diurna e noturna — de Fernanda Pompermayer, em que as cerâmicas coloridas remetem ao início do pôr do sol, e as cerâmicas acinzentadas e brilhantes remetem às estrelas e à luz do luar. As obras de Shizue Sakamoto e Delson Uchôa remetem a portais que parecem poder ser atravessados em direção a outra dimensão.

De uma perspectiva mais figurativa, o conjunto da série Casas, de Renato Rios, e o díptico e o políptico de Aline Moreno ilustram a ideia de Berque (1994), de que “a paisagem corresponde ao conjunto visto de uma única olhada.” Já a pesquisa de Bu’ú Kennedy utiliza a marchetaria para ilustrar a floresta e o ser humano em simbiose. Como definiu Chabason (1989), em seminário sobre paisagem: “… Estudar uma paisagem significa descrever formas, uma composição, significa relembrar a ocupação do espaço pelo homem, analisar a evolução desse território.” Ainda ilustrando a relação entre natureza e ser humano, temos a obra de Busarello representando a floresta e as obras de Oboé representando os seres que nela vivem.

Os significados das paisagens verbais, visuais e construídas têm uma história complexa e entrelaçada, e existem, de certa forma, a partir da subjetividade do observador — uma subjetividade que pode ser mais do que um simples ponto de vista óptico.

Confira também em nosso stand obras de Antonio Bokel, Deco Adjiman, Edu Silva, Guilherme Santos da Silva, Janet Vollebregt, Karola Braga, Leandra Espírito Santo, Licida Vidal e Zanini de Zanine.