
Raphael Oboé (1995) é natural de Jundiaí, interior de São Paulo. Seu interesse pela arte vem desde a infância, e aos 15 anos começou a desenvolver sua expressão artística por meio da pichação e do grafite. Mais tarde, o contato com tradições artísticas de povos originários sul-americanos transformou sua produção, tanto na arte de rua, onde o artista desenvolveu uma extensa trajetória, quanto na cerâmica, sua principal mídia de trabalho atualmente. Através da cerâmica, Oboé entrelaça elementos de sua história pessoal, resgatando memórias familiares e explorando processos de miscigenação e apagamento identitário, fazendo referência de modo empírico e intuitivo às tradições ancestrais na arte dos povos da América Latina. O trabalho e pesquisa de Oboé ganharam mais amplitude em 2019, quando o artista sofreu um grave acidente automobilístico que o deixou acamado por dois anos. Durante esse período, dedicou-se ao estudo intensivo de técnicas cerâmicas, minerais e culturas relacionadas, promovendo uma pesquisa aprofundada nesse campo enquanto lidava com diversas cirurgias e desafios psicológicos decorrentes da debilidade temporária. Utilizando sua experiência como ferramenta de transformação pessoal, o corpo de trabalho do artista é um processo de ressignificação da dor e do trauma. Oboé já realizou três exposições individuais, além de participar de mostras coletivas como “O meio é a massagem” na Galeria Simões de Assis e “Pedra Viva Serra da Capivara: o Legado de Niède Guidon” no Museu Brasileiro da Escultura.
Raphael Oboé (1995) é natural de Jundiaí, interior de São Paulo. Seu interesse pela arte vem desde a infância, e aos 15 anos começou a desenvolver sua expressão artística por meio da pichação e do grafite. Mais tarde, o contato com tradições artísticas de povos originários sul-americanos transformou sua produção, tanto na arte de rua, onde o artista desenvolveu uma extensa trajetória, quanto na cerâmica, sua principal mídia de trabalho atualmente. Através da cerâmica, Oboé entrelaça elementos de sua história pessoal, resgatando memórias familiares e explorando processos de miscigenação e apagamento identitário, fazendo referência de modo empírico e intuitivo às tradições ancestrais na arte dos povos da América Latina. O trabalho e pesquisa de Oboé ganharam mais amplitude em 2019, quando o artista sofreu um grave acidente automobilístico que o deixou acamado por dois anos. Durante esse período, dedicou-se ao estudo intensivo de técnicas cerâmicas, minerais e culturas relacionadas, promovendo uma pesquisa aprofundada nesse campo enquanto lidava com diversas cirurgias e desafios psicológicos decorrentes da debilidade temporária. Utilizando sua experiência como ferramenta de transformação pessoal, o corpo de trabalho do artista é um processo de ressignificação da dor e do trauma. Oboé já realizou três exposições individuais, além de participar de mostras coletivas como “O meio é a massagem” na Galeria Simões de Assis e “Pedra Viva Serra da Capivara: o Legado de Niède Guidon” no Museu Brasileiro da Escultura.